Vamos falar do terror das mulheres, quem nunca se apavorou em ver alguns fios de cabelos caírem. Não é nada anormal, aqui terão dicas de como saber se você está com queda e a melhor forma de tratar.
Lembrando que é sempre bom procurar um médico em caso de dúvida.
É normal perder 100 fios de cabelo por dia, mas quando essa quantidade aumenta é sinal de problema...
Veja alguns problemas de queda e como combate-los.
É para ficar de cabelo em pé: levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar aponta que 25% das brasileiras entre 35 e 40 anos e metade das que já passaram dessa faixa etária sofrem com algum tipo de calvície. Causadas por diversos fatores, como má alimentação, traumas emocionais, desequilíbrio hormonal, stress e até uso incorreto de secador, as falhas, diferentemente das dos homens, começam a aparecer na região frontal, expondo o couro cabeludo. “Por não saberem se a queda é mesmo normal, muitas mulheres procuram ajuda só quando a autoestima já está abalada e o problema em grau avançado”, diz a dermatologista e cirurgiã de calvície Maria Angélica Muricy Sanseverino, de São Paulo. O tricologista Ademir Júnior, também de São Paulo, ensina a identificar se é hora de consultar um especialista: divida o cabelo em quatro grandes mechas e, em cada uma delas, passe delicadamente dez vezes os dedos entre os fios, da raiz às pontas. “Se saírem mais de seis fios em cada área, é sinal de que o cabelo está caindo mais do que deveria”, alerta. Mas não se desespere. Aqui listamos os principais agentes causadores da queda e os tratamentos indicados, além de depoimentos de quem testou e aprovou.
MENOPAUSA
O desequilíbrio hormonal é causado pelo aumento do hormônio DHT, que, em maior quantidade, atrofia a raiz dos fios. “Eles ficam mais finos, claros, fracos e com velocidade de crescimento reduzida”, diz a médica Maria Angélica. Foi o que aconteceu com a advogada Silvia Bastos, 56 anos, do Rio de Janeiro. “O tormento começou no climatério e se intensificou depois da menopausa. Os fios quebravam tanto e tão perto da raiz que era impossível prendê-los.”
Solução
Loção capilar à base de minoxidil, sessões de laser frio de diodo e vitaminas especiais – todos eles estimulam o crescimento. Também é preciso bloquear a ação do hormônio com remédios prescritos pelo médico. “O tratamento foi o máximo. Em três meses, nasceram fios novos, fortes, encorpados, brilhantes e saudáveis”, comemora Silvia.
ALTERAÇÃO NA TIREOIDE OU STRESS
Além desses dois vilões, dietas desequilibradas alteram o ciclo de vida dos fios, fazendo com que pulem da fase de crescimento para a de repouso, período em que já estão próximos da queda. “No ano passado, tive uma crise intensa de stress. O cabelo caiu tanto que procurei ajuda”, diz a dentista Katy Bevilaqua, 31 anos, de São Paulo.
Solução
São recomendadas no mínimo dez sessões de carboxiterapia a cada 15 dias. Com uma agulha, o gás é injetado no couro cabeludo para descolar e expandir o tecido. “Isso melhora a circulação sanguínea, nutre os folículos capilares e faz brotarem novos fios”, diz Ademir. Apesar de levarem pouco mais de cinco minutos, as sessões são incômodas. No caso de Katy, os resultados apareceram três meses depois da primeira aplicação. “Mais difícil do que suportar as picadas foi lidar com a ansiedade”, desabafa.
ANEMIA
“A baixa quantidade de hemoglobina no sangue prejudica a oferta de oxigênio para o bulbo capilar, quebrando e afinando o fio”, explica o médico nutrólogo Abib Maldaun Neto, de São Paulo. A anemia atingiu a bancária Ana Paula Souza, 28 anos, de São Paulo. “Não como carne vermelha e de vez em quando tenho anemia. O indicador é o cabelo, que, durante essas fases, cai bem mais do que o normal.”
Solução
É preciso aumentar a ingestão de alimentos ricos em ferro, como espinafre, carne vermelha, e de vitamina C, encontrada em frutas cítricas, que favorece a absorção do mineral. Em alguns casos, são indicados suplementos alimentares. “Na crise, me esforço para comer uns bifes. Em um mês, o cabelo e a saúde voltam ao normal”, diz Ana Paula.
COMO SÃO MUITOS PROBLEMAS EU COLOQUEI OS TRÊS MAIS COMUNS.
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FONTE: Site da Revista Claudia
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